terça-feira, 17 de novembro de 2009

O GRANDE ÍDOLO

Rogério Ceni iniciou carreira no voleibol, jogando inclusive na Seleção de Mato Grosso disputando os jogos Estudantis brasileiro. Aos 16 anos foi chamado para um teste no Sinop (MT), iniciando sua carreira como profissional em 1990. Sua estréia na Seleção Brasileira foi contra o México em 06/12/1997 pela Copa das Confederações, entrando na partida durante o segundo tempo. A ultima em 21/08/2002 contra o Paraguai em amistoso, entrando no 2° tempo.

- O 1° titulo de sua carreira foi em 1990, campeão estadual do Mato Grosso pelo Sinop e, pelo Tricolor foi a Copa São Paulo de Juniores de 1993.
Em 23/07/05, contra o São Caetano, Rogério Ceni se transforma em recordista de jogos pelo tricolor - 617 partidas - e recebe a visita em campo de Valdir Peres, o antigo recordista.
- Até abril de 2008, Rogério Ceni já havia feito 79 gols oficialmente reconhecido pela fifa, tornando-se recordista na posição ao lado de Chilavert, pois não é "normal" goleiros serem artilheiros, esse não é o caso de Rogério Ceni.

O primeiro gol de Rogério foi marcado numa cobrança de falta em 15 de fevereiro de 1997, contra o União São João, em Araras, pelo Campeonato Paulista. No dia 20 de agosto de 2006, Rogério tornou-se o maior goleiro artilheiro da história ao marcar, contra o Cruzeiro, em cobrança de falta ensaiada, seu 63º gol em partidas oficiais, superando a marca de 62 gols que antes pertencia ao goleiro paraguaio José Luis Chilavert. Nesse mesmo jogo marcou outro, de pênalti, chegando aos 64 gols.

Além do jogo em que quebrou o recorde, o goleiro-artilheiro fez dois gols numa mesma partida outras quatro vezes. A primeira contra a Inter de Limeira, na casa do adversário, pelo Campeonato Paulista, em 25 de abril de 1999: vitória de 2 a 1 com um gol de pênalti e outro de falta. A segunda dobradinha veio em 17 de julho de 2004, pelo Campeonato Brasileiro, agora no Morumbi, outra vitória por 2 a 1, esta sobre o Figueirense, também com um pênalti e uma falta. No vitória por 4 a 0 frente ao Tigres, do México, pelas quartas-de-final da Taça Libertadores da América de 2005 fez dois gols de falta. Com um pênalti desperdiçado, Rogério perdeu a chance de marcar pela primeira vez três gols num mesmo jogo. O quarto jogo em que Rogério marcou dois gols em uma só partida foi contra o Vasco da Gama, no Morumbi, pela décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008. O placar foi 4 a 0 e o goleiro-artilheiro anotou os dois últimos, um de pênalti e outro de falta.

O Palmeiras é o time contra o qual mais fez gols (7), seguido pelo Cruzeiro (5). 2005 foi o ano em que mais balançou as redes, com 21 gols, sendo o último deles na semi-final do Mundial de Clubes, contra o Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Um fato curioso é que em todas as partidas em que ele marcou no mínimo um gol, o time do São Paulo nunca foi derrotado[5]. Nos jogos em que marcou gols, Rogério e o São Paulo contam com 60 vitórias e 18 empates.



* Total de gols marcados: 85
* Gols de falta: 47
* Gols de pênalti: 36
* Gols em amistosos (não-oficiais): 2 (ambos de falta

Nascido no interior do Paraná, na cidade de Pato Branco, mas tendo crescido no Estado de Mato Grosso, foi revelado como goleiro pelo Sinop Futebol Clube, da cidade homônima, onde até hoje moram a maior parte de seus familiares e onde obteve seu primeiro título profissional. Foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube em 7 de setembro de 1990.

Começou como reserva de Zetti, fazendo parte do elenco que ganhou vários títulos, comandado por Telê Santana. Nesta fase, integrou a equipe de baixo, conhecida como "Expressinho", que conquistou o título da Copa Conmebol, em 1994. Com a saída de Zetti em 1997, assumiu a posição de goleiro titular do time. Inicialmente, era conhecido apenas como "Rogério"; passou a ser conhecido juntamente com o sobrenome posteriormente.

Rogério é também famoso por ser especialista em cobranças de falta próxima à área e também é o cobrador oficial de pênaltis do time.

Recebeu por seis vezes a Bola de Prata, prêmio este concedido pela revista Placar ao melhor jogador da posição durante o Campeonato Brasileiro, e no ano de 2008, além do troféu de prata, recebeu a Bola de Ouro como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro.

No ano de 2006 foi condecorado com o troféu de ouro concedido para o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, juntamente com o troféu de melhor jogador do campeonato, prêmios concedidos pela CBF em grande festa realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2007, voltou a receber o prêmio de Melhor Goleiro do Campeonato Brasileiro, além de Craque do Brasileirão e Craque da Torcida, todos concedidos pela CBF.

Rogério entrou três vezes na lista dos dez melhores goleiros do mundo, elaborada anualmente pela IFFHS, Federação Internacional de História e Estatística do Futebol, entidade com sede na Alemanha. Em 2005, foi o nono colocado[1], em 2006 ficou na sexta colocação[2] e em 2007 ficou na quinta colocação[3].

Participou de dezessete partidas pela Seleção Brasileira de Futebol e integrou o elenco pentacampeão do mundo pelo Brasil em 2002. Em 22 de Junho de 2006, atuou pela primeira vez em um jogo de Copa do Mundo ao substituir Dida aos trinta e seis minutos do segundo tempo, na partida em que a seleção derrotou o Japão por 4 a 1. Este fato significou a quebra de um tabu que já durava quarenta anos, pois a última vez que a seleção brasileira utilizou dois goleiros numa mesma Copa havia sido em 1966, na Inglaterra.

Foi indicado ao prêmio Bola de Ouro, da revista France Football, em 2007, sendo o primeiro e único, até o momento, jogador atuando na América do Sul a concorrer ao prêmio, mas acabou ficando em um vigésimo sétimo lugar.

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